Brasil sedia conferência internacional sobre pesquisa em Malária

 

Pessoas de todas as partes do mundo, em especial de regiões endêmicas como sudeste asiático, América latina e certas regiões da África, devem participar do evento.

Brasil foi escolhido por possuir área endêmica da doença, além de contar com muitos grupos de pesquisa na área

 cidade de Manaus (AM) vai sediar entre os dias 11 e 14 de junho de 2017, a “6th International Conference on Plasmodium vivax Research” (ICPVR), que tem como objetivo principal o intercâmbio de evidências inovadoras e de alta qualidade para fundamentar o processo de tomada de decisões voltadas para o controle da malária pelo Plasmodium vivax, por meio de uma rede de pesquisa colaborativa plural e abrangente. De acordo com o responsável pelo comitê organizador e presidente da Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT), doutor Marcus Lacerda, o evento vai reunir grupos de pesquisa de renome, com um diversificado leque de conhecimentos, do Brasil e do mundo. 

O doutor Lacerda conta que a escolha do Brasil como sede do ICPVR se deu em Bali, Indonésia, durante a realização da última conferência na área. De acordo com ele, a escolha se deve ao fato de o Brasil possuir área endêmica da doença (quase exclusivamente na região da Amazônia Legal), além de contar com muitos grupos de pesquisa na área. “Maso  mais importante é o fato do País ter um Programa de Controle de Malária que vem se destacado ao atingir grandes avanços na eliminação da malária falciparum e estar discutindo amplamente medidas para o controle e posteriormente eliminação da malária vivax.

Para participar do evento os interessados devem se registrar no Site http://www.icpvr.org. Segundo a comissão organizadora, um evento deste porte e natureza permitirá a concepção de ferramentas e de estratégias inovadoras e acessíveis que podem acelerar o caminho para o controle e a eliminação deste importante problema de saúde pública; eliminando um fator importante que contribui ainda para o ciclo da doença e da pobreza que afeta as populações mais desfavorecidas. “Outro aspecto importante do evento é a capacitação de pessoal na Amazônia Brasileira, facilitando o intercâmbio de conhecimento com cientistas de renome internacional da área”, finaliza o doutor Lacerda.

Fonte:  Sociedade Brasileira de Medicina Tropical (SBMT)  http://www.sbmt.org.br